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sexta-feira, 27 de junho de 2014

PROGRAMA ESPECIAL RAUL SEIXAS




Sim meus amigos! Antes que espoquem homenagens póstumas dos 70 anos dele, eu preferi fazer um Pod Cast especial em comemoração dos 69 anos que Raul Seixas teria se estivesse vivo.


São quase duas horas de programa com as músicas do Raul que você não escuta por aí.
Espero que gostem. Se não gostarem, deixem seus comentários. Se eu esqueci alguma coisa, me fala aí nos comentários.

Inté!


RESENHA DO FILME "THE NORMAL HEART"


Pra quem acompanha essa bagaça, sabe que eu sou metido a falar sobre tudo que eu tenho alguma opinião formada. Logo, cinema também é um negócio onde eu gosto de meter o bedelho. Lá vai!


Nesta madrugada eu assisti a um dos relatos mais dolorosos que já vi na vida: a chegada da SIDA (AIDS, se preferirem). Obviamente, existem diversos e vários filmes falando sobre o tema, (“E a Vida Continua”, com Matthew Modine é um bom exemplo) mas poucos me emocionaram tanto. E a lista dos motivos é grande.

Primeiro, pense em Mark Ruffalo, sim, ele mesmo, aquele que fez o Hulk, dos Vingadores, ele é Ned Week, escritor judeu, rico e famoso e gay. Poucas vezes vi atuações dele, tão boas quanto essa. Seu personagem se interessa pelo chamado “Câncer Gay”, o que na verdade é o Sarcoma de Kaposi, um tumor maligno que se aproveita da baixa imunidade do organismo, principalmente aquele afetado pela SIDA, e geralmente, é o prenúncio do fim da vida para muitos infectados. O número de ocorrências desse tipo de tumor o leva à doutora Emma Brookner, uma Julia Roberts antipática como na vida real. Em seu consultório, a doutora Emma procura, a todo custo, investigar a relação do alto índice do sarcoma com a população gay de Nova Iorque.

Segundo, se a rapaziada aqui no Brasil ficou “estarrecida” com as cenas envolvendo homossexualidade no filme “Praia do Futuro”, nem quero imaginar o que vão sentir quando verem “The Normal Heart”. O que se vê é, de acordo com a luz que minha mulher acendeu é: se existe “beijo técnico”, existe “cena homossexual técnica”, ou seja, entrega dos atores.

Terceiro, Jim Parsons, o Sheldon da série “The Big Bang Theory”, mostrando que também é um grande ator dramático. Pena que ele é tão marcadamente “Sheldon”, muita coisa seria muito mais impactante. Sem contar seu discurso no funeral de um dos vários que morrem em decorrência da doença, arranca lágrimas de qualquer um que já perdeu um amigo jovem.

O quarto motivo é revoltante. É perceber que muito pouco, ou quase nada foi feito na época para ajudar a quem estava sofrendo os males devastadores do HIV. Hospitais que não aceitam doentes, pessoas que se recusam a servir aos que necessitam. O incrível de um piloto de avião se recusar a pilotar enquanto um personagem estivesse a bordo. O governo norte americano, à época, Ronald Reagan, em nenhum momento aceitou a ideia de dizer, que o que estava ocorrendo, era uma grande epidemia. É sabido que, demorou, pelo menos, 5 anos até que se admitisse a ideia da doença. Todos acreditavam que era uma “doença gay”.

Como disse antes, a lista é grande. Mas não vou enumerar. “The Normal Heart” foi lançado no dia 31 de maio pela HBO e é um sério concorrente a ganhar muita coisa no próximo prêmio Emmy. Fiquem com o trailer.


Inté!

terça-feira, 24 de junho de 2014

Aceite críticas, elas podem te fazer bem

Como eu estou de férias, eu tenho tempo suficiente para pensar ou monte de coisas, inclusive em como questionar e perturbar as pessoas. Meu blog também serve como válvula de escape para muitas coisas. Não sou desses de ficar desabafando muito nas redes sociais, muito pelo contrário, acredito que o nome do lugar para você desabafar seja outro.

No entanto, como espelho e reflexo do tempo e do lugar onde vivo, percebo que com o avançar da minha idade, a tolerância com determinadas coisas vai diminuindo. Entre as coisas que me tiram o pouco de paciência que tenho, é a intolerância a críticas.  Percebo que não se pode mais pontuar com algum “senão” alguma conduta, ideia, ou qualquer outra coisa que uma pessoa faz.

Mas, me causa mais espanto o quanto as pessoas “públicas” não suportam as críticas que são feitas a elas. Casos inumeráveis existem por aí. É tanta “pseudo-celebridade” que não pode ser criticada, seja pelo motivo que for. Não se admite mais que se fale alguma coisa sobre o trabalho de alguém. Só se pode falar coisas boas.

Me aconteceu um caso recente. O humorista/apresentador Patrick Maia tem uma banda chamada The Dollar Bills. No dia 19/06/14, eles se apresentaram no programa The Noite, do Danilo Gentili. Imediatamente fiquei me perguntando o motivo que leva uma banda brasileira a cantar suas músicas em inglês. Depois, notei que na verdade essa banda toca as músicas de outras bandas do cancioneiro popular internacional. Não me conformo com isso. Os Beatles alcançaram sucesso mundial cantando em inglês, mas era a língua pátria dos rapazes de Liverpool. Que outro artista brasileiro conseguiu sucesso internacional cantando em inglês? Fica a pergunta.

Daí, hoje no Twitter, achei o danado do cara e resolvi perguntá-lo sobre o motivo de eles cantarem músicas em inglês. Segue a breve “conversa”: (Clique na imagem para ampliar)

Bicho, na minha cabeça nada faz tão pouco sentido quanto as afirmações desse cara. Ele realmente disse que cantar em português é se nivelar por baixo. Ele realmente entende que o som que ele faz é tão estupendo assim?


Já tive oportunidade de conversar muito mais coisas com caras que fizeram muito mais que ele. Na época do lançamento do disco “A Vida é Doce”, tive altos papos com o Lobão em pessoa. Tom Zé já se espantou com o quanto eu sabia sobre ele e agradeceu por ter-me conhecido. O Patrick Laplan (ex-Los Hermanos e Biquini Cavadão), foi bem acessível quando o perguntei sobre sua saída dos Los Hermanos, mesmo este sendo um puta assunto tabu dentro da banda.

Logo, me dá raiva ter perdido tempo com um cara como esse. Que tem uma carreira, tem uma profissão, mas não aceita que se fale nada sobre o trabalho dele, a menos que sejam coisas boas.

Fica a dica para você, que ainda está iniciando sua carreira em alguma coisa: aceite críticas. Elas podem até matar alguém, mas só se você resolve fazer delas algo maior do que são. Falar mal de você, todo mundo vai. Criticar de maneira negativa o que você faz, sempre vai ter alguém pra fazer isso. O que te diferencia dos demais é o que você faz com aquilo que falam sobre você.


Inté!

Programa de Covers

Como sempre digo, depois de um longo e tenebroso inverno, eu me saio com mais um dos meu absurdos programas.

Consegui fazer um programa curto, de uma hora, e que traz uma excelente "combinação" entre covers de diversas bandas. Tá recheado de gente dos anos 90, mais um monte de gente atemporal.

Espero que gostem.

Inté!