Como eu estou de férias, eu tenho tempo suficiente para
pensar ou monte de coisas, inclusive em como questionar e perturbar as pessoas.
Meu blog também serve como válvula de escape para muitas coisas. Não sou desses
de ficar desabafando muito nas redes sociais, muito pelo contrário, acredito
que o nome do lugar para você desabafar seja outro.
No entanto, como espelho e reflexo do tempo e do lugar onde
vivo, percebo que com o avançar da minha idade, a tolerância com determinadas
coisas vai diminuindo. Entre as coisas que me tiram o pouco de paciência que
tenho, é a intolerância a críticas. Percebo
que não se pode mais pontuar com algum “senão” alguma conduta, ideia, ou
qualquer outra coisa que uma pessoa faz.
Mas, me causa mais espanto o quanto as pessoas “públicas” não suportam as críticas que
são feitas a elas. Casos inumeráveis existem por aí. É tanta “pseudo-celebridade”
que não pode ser criticada, seja pelo motivo que for. Não se admite mais que se
fale alguma coisa sobre o trabalho de alguém. Só se pode falar coisas boas.
Me aconteceu um caso recente. O humorista/apresentador Patrick Maia tem uma banda chamada
The Dollar Bills. No dia 19/06/14, eles se apresentaram no programa The Noite,
do Danilo Gentili. Imediatamente fiquei me perguntando o motivo que leva uma
banda brasileira a cantar suas músicas em inglês. Depois, notei que na verdade
essa banda toca as músicas de outras bandas do cancioneiro popular
internacional. Não me conformo com isso. Os Beatles alcançaram sucesso mundial
cantando em inglês, mas era a língua pátria dos rapazes de Liverpool. Que outro
artista brasileiro conseguiu sucesso internacional cantando em inglês? Fica a
pergunta.
Daí, hoje no Twitter,
achei o danado do cara e resolvi perguntá-lo sobre o motivo de eles cantarem
músicas em inglês. Segue a breve “conversa”: (Clique na imagem para ampliar)
Bicho, na minha cabeça nada faz tão pouco sentido quanto as
afirmações desse cara. Ele realmente disse que cantar em português é se nivelar
por baixo. Ele realmente entende que o som que ele faz é tão estupendo assim?
Já tive oportunidade de conversar muito mais coisas com
caras que fizeram muito mais que ele. Na época do lançamento do disco “A Vida é
Doce”, tive altos papos com o Lobão em pessoa. Tom Zé já se espantou com o
quanto eu sabia sobre ele e agradeceu por ter-me conhecido. O Patrick Laplan
(ex-Los Hermanos e Biquini Cavadão), foi bem acessível quando o perguntei sobre
sua saída dos Los Hermanos, mesmo este sendo um puta assunto tabu dentro da
banda.
Logo, me dá raiva ter perdido tempo com um cara como esse. Que
tem uma carreira, tem uma profissão, mas não aceita que se fale nada sobre o
trabalho dele, a menos que sejam coisas boas.
Fica a dica para você, que ainda está iniciando sua carreira
em alguma coisa: aceite críticas. Elas podem até matar alguém, mas só se você
resolve fazer delas algo maior do que são. Falar mal de você, todo mundo vai. Criticar
de maneira negativa o que você faz, sempre vai ter alguém pra fazer isso. O que
te diferencia dos demais é o que você faz com aquilo que falam sobre você.
Inté!
Não tem a data do post original, mas me lembro do episódio... algum tempo depois, tá tudo tão pior... Pára o mundo, que eu quero descer!!!
ResponderExcluirTem pouco mais de um ano. Foi em junho de 2014.
Excluir"Daqui pra frente é só ladeira abaixo..."
O cara se acha. Felizmente não conhecia e nem vou querer conhecer. Acho que ele sofre de algum transtorno de personalidade Edmotiana...rs
ResponderExcluirIsso aí, Primo! Perca seu tempo não. Pode deixar que eu já fiz isso.
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