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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A ARTE DO INSULTO


Numa sexta feira que tinha tudo para ser bonitinha – o sol estava brilhando – tive que resolver alguns problemas de ordem doméstica. Entre esses problemas, uma pendenga com a minha fatura do cartão Hipercard, que fora roubado e o desgraçado gastou meu dinheiro, mesmo eu tendo cancelado o cartão. Mesmo a referida empresa tendo feito os estornos necessários, o cancelamento do cartão, eles resolveram me cobrar tudo de novo por causa de sua “nova política”. Pois bem, quando comecei a vociferar ao telefone sobre este absurdo, a atendente desligou o telefone e eu que fiquei com a minha raiva encalacrada na garganta.

Pra tentar relaxar tirar isso de dentro de mim, vim acessar a internet, e na minha rotina, fui checar meu e-mail. Na capa do Yahoo estava a notícia que a Wanessa Camargo e o Marcos Buaiz entraram ontem com uma ação contra o Rafinha Bastos, pelo seu comentário ao vivo de que comeria a Wanessa e o filho dela. Aí eu fiquei pensando pra cacete... Na boa? Todo mundo agora se defende ou se ofende de tudo! De tudo! 

Independente do que seja, ninguém mais aguenta uma bronca! Todo mundo da minha geração sofreu bullyng na vida e ninguém morreu! Eu só fui fazer terapia por causa dos abusos do meu pai!


Tem gente dizendo que ele exagerou. Tem gente dizendo que ele tá certo.

Eu tô é muito puto porque, há muito tempo, digo que vou morrer pelas mãos de uma pessoa ignorante. De alguém que não entendeu o que eu disse, ou que interpretou, à sua maneira, o que eu disse e por ter considerado ofensivo a sua pessoa, resolveu acabar comigo.

Existe um ditado que diz: “Não mate o mensageiro!”. Que significa que você não deve ficar puto com o cara que trouxe a MENSAGEM e sim com o FATO que originou a mensagem. Em outras palavras, se existem pessoas, como eu, Rafinha Bastos e tantos outros, que nos dedicamos a enfiar os dois dedos numa ferida que está pútrida, deve-se pensar em como essa ferida foi parar lá. E outra, as pessoas estão deixando de rir de si mesmas e isso é um saco! Levar-se a sério demais e orgulho que não cabe dentro de uma alma tão pequena. Veja a carta manifesto da Cláudia Leitte, que não teve um pingo de humildade em aceitar as críticas que lhe foram feitas!

Para refletir, escute esse petardinho do Matanza:


O título desse post, a música do Matanza e o DVD do Rafinha Bastos tem o mesmo nome. Eu, porque sempre me dediquei a ficar falando mal de tudo o que me incomoda, já perdi uma porrada de amigos nos últimos tempos, por insistir em ser verdadeiro comigo em primeiro lugar. O Matanza faz música para bêbado e revoltado de bermuda que quer só vociferar o que sente. E Rafinha, sempre fez questão de criticar os absurdos estúpidos que nos circundam. Vide o vídeo já gravado há muito tempo:


Portanto, viva e deixe viver! Não se leve tão a sério! Nem eu me levo a sério! Tô “comprando” uma briga que nem é minha. Mas não concordo de brincar de roleta russa e de vez em quando escolher um cristo qualquer.

Inté!

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