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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Podia ser melhor!

Vivendo na atual crise financeira em que estamos vivendo, não é para muitos, ou pelo menos eu acho, desembolsar R$ 160,00 para assistir um único show. Mas vá lá, era o Tears for Fears, os caras não vinham aqui há um tempão. Se separaram, voltaram novamente, como qualquer banda dos anos 80 que não conseguiu ultrapassar a vertigem dos anos 90. Então, valia a pena.

Mas, para um cara mal humorado, e sismado que sou, algumas coisas, de cara já me descontentam. O show foi no Citibank Hall, na Barra da Tijuca. Eu odeio qualquer tour que eu tenha que fazer pela Barra. Por razões inexplicáveis, eu sempre me perco ou então me estresso. No sábado dia 8 de outubro, não foi diferente. Pra começar o trânsito daquele lugar não foi feito, nem está pronto para a enorme frota de veículos da cidade do Rio de Janeiro. Como comprei meu ingresso pela internet, foi um saco esperar a fila que incluía quem estava comprando ingressos na hora. Depois, entrar em outra fila de revistas e comprovação de documentos (as vezes acho que todos somos farsantes, pois se não, por que tanta checagem para saber se você é você mesmo e não está armado ou carregando algum objeto que possa causar algum dano a alguém ou a alguma coisa?). Pois bem, lá dentro mais fila e confusão para comprar uma cerveja que nem estava tão gelada assim.

Às 22:30  em ponto, os caras sobem ao palco. Curth Smith e Roland Orzabal continuam os mesmos meninos de outrora, simpáticos - com pouca interação com o público - , mas já chegaram dizendo a que vieram: "Everybody wants to rule the world". Delírio geral! Os telões enormes e magníficos, exibiam imagens e grafismos que interagiam com as músicas e a iluminação era de primeira. Mas aí... alguma coisa tinha que dar mais errado ainda: durante "Sowing the seeds of love", metade do som para e a banda, sem nada saber, continua tocando mais duas músicas, até que a plateia aponta para a aparelhagem. Orzabal se sai com um "Shit happens". E tudo foi concertado.

Para quem aguardou esse show durante muito tempo, para quem tem todos os discos (inclusive os que nem foram lançados aqui), o show poderia ter sido muito mais. Olhando o set list dos caras, percebi que o show não ia esquentar em nenhum momento.


Fiquei me perguntando porque raios eles tinham que tocar "Billie Jean" do finado MJ? Para quem ia fazer um show de uma hora e meia, tinha que gastar seu tempo enxurrando a galera da plateia com sucessos e as músicas mais dançantes.

Quando eu achei que o show ia engrenar tocando "Break it down again" e "Head over heels", eles saem para descansar e voltar para o bis. A casa lotada, todo mundo gritando (perdoem) "Shout" e eles voltam cantando "Woman in chains"? Peraí tio! Tocaram "Shout" de maneira tão burocrática e depois que tudo acabou, fiquei convencido, definitivamente, que é sempre melhor ficar em casa e escutar meus cd´s em alto e bom som na minha aparelhagem. Ela não quebra e escuto sempre todas as músicas que gosto.


PS.: Sói não entendi um gordinho que estava do meu lado e passou o show inteiro sem se mexer, bater palmas ou cantar uma única música sequer!

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