O passado nos trouxe até aqui. O que somos hoje é fruto do passado que vivemos. Sendo ele bom ou mal, não importa.
O futuro não existe, o futuro ainda há de ser construído.
Logo, resta-nos o presente. Esse sim deve ser vivido com intensidade, com firmeza, com objetividade.
Glorificar o passado é viver de algo que não existe mais. Viver de coisas passadas chega a ser doentio.
"No meu tempo...", lembra quando a vovó dizia isso e a gente virava os olhinhos e perdia a paciência? Então?
Deixa a moda, a música, os hábitos, os vícios e princialmente, as ideias do passado para trás. De nada vale dizer que nada será como era antes, porque nada será como antes, mesmo!
Lembra do "Homem do Bumbo", da Praça é Nossa, (para outros tantos, mais antigos, Praça da Alegria)? Lembra do ele dizia no início e no fim do seu quadro? "Tempo bom, não volta mais. Saudade... de outros tempos iguais!"
Tempos iguais? Tempos iguais? Que tal desejarmos o novo? Que tal desejarmos a surpresa de algo que nos toma de assalto e nos deixa em outro estado?
Que tal desapegarmos de conceitos velhos que já não se aplicam nem correspondem mais às nossas expectativas e realidades?
Por que não apontarmos nossas naves para frente e para o alto? Rumo ao desconhecido?
Se queremos tanto ter certezas, que seja pelo menos uma: o amanhã nos reserva um lindo e surpreendente dia.
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