segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Para os incompreendidos
É triste, eu sei. As coisas para pessoas que são inteligentes, não são fáceis. A incompreensão e, muitas vezes, o descaso conosco, que sabemos do que estamos falando, porque lemos, é uma coisa que dói, mas no fim, sempre termina bem, como diria o poeta. A gente sempre encontra a verdadeira pessoa que vai nos amar, amar nosso conhecimento e nossos livros.
Verdades são para serem ditas!
Esse vídeo é só para sacanear mesmo! Não para criar confusão e sim para ver como podemos descobrir a verdade sobre qualquer coisa, mas, muitas vezes, nos recusamos a ouvir, ou acreditar. Por mais que esteja falando da Igreja Católica - e eu não quero atacar ninguém! - isso pode ser lido de diversas maneiras sobre diversas instituições. Quem sabe não surge algum comediante nacional e faz o mesmo tipo de vídeo dentro do senado, falando com o Jader Barbalho, ou dentro da Câmara dos Deputados e fala com o Jair Bolsonaro?
O vídeo é só para deixar a dica: vamos pensar um pouquinho mais sobre as coisas que as pessoas nos dizem. Vai que elas estão falando a mais pura verdade e, de tão absurda, essa verdade não entra nos nossos ouvidos?
Inté!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Toma!
Não gosto nem um pouco do Jô Soares, mas esse vídeo ficou tão legal, que eu tive que postar assim mesmo!
Um Joystick e um voilão
Nerd que é nerd, sabe do que os caras estão falando! Se não, é porque ainda não tem, pelo menos, vinte anos!
Tudo é a Teoria do Campo
Desde ontem o negócio vem pegando no Twitter por causa dessa moçoila que, coincidência ou não, é minha seguidora.
Aí, hoje, eu publico aquele textinho falando mal de nordestino e pessoas com pouca instrução colegial. Será que sobra alguma coisa pra mim?
"Classe Operária vai ao Paraíso. Mas por que logo agora!"
Se bem conheço as coisas, ou, se as coisas continuam no mesmo lugar em que as deixei, após a leitura deste texto, espero dos meus pouquíssimos leitores, um bocado de pedradas. Dos amigos que lerem, aqueles que são comunistas-socialistas-e-a-puta-que-os-pariu-que-os-valha, vão dizer um monte de coisas para mim. Mas eu quero mais é que se explodam, como dizia o personagem Justo Veríssimo.
Direto ao assunto: podem dizer que eu estou, ou sou muito preconceituoso. Tô pouco me lixando! Mas o fato é o seguinte: já estou se saco cheio desse país onde passou-se a dar mais atenção às classes C, D, E, F, G e o escambau!
Se você perceber, qualquer coisa, qualquer serviço, qualquer programa de televisão, é direcionado ou planejado para atingir essas tais camadas sociais que, agora, estão tendo maior poder aquisitivo e, por consequência, maior importância para os nichos de mercado. É incrível esse fenômeno porque, falando desse jeito, parece que elas nunca existiram. O que não é verdade. Mas somente agora é que passaram ganhar atenção de tudo e de todos.
Basta ser um pouco mais atencioso e você vai perceber. Se você ligar a televisão, perceberá que a enorme maioria dos programas explica duas ou três ou quatro vezes (!) a mesma coisa. Se for um gameshow, como o “Mega Senha” da Rede TV, a cada rodada, o apresentador explica todas as regras do jogo e o que vai acontecer. Se for um programa de culinária, das duas, uma: ou a receita é de pratos caseiros, coisas que a sua mãe já faz em casa há anos ou então, a pessoa do programa ensina até como escolher os produtos, a segurar e utilizar um determinado instrumento.
Sem falar que, atualmente, universitário, ou qualquer outra pessoa com diploma do Ensino Superior virou algum tipo de vilão. A sociedade ou qualquer intelectual de quinta, demoniza quem estudou pra caralho e tem alguma opinião! Logo, a geração que se apresenta de técnicos e tecnólogos de alguma área, ou pessoas com o Ensino Médio, é que tem vez e que pode se notabilizar por alguma coisa. Sem contar o fato de, no setor de serviços e atendimentos, são essas pessoas com pouca ou nenhuma instrução e cultura geral é que te atendem. Ou você nunca notou o sotaque baiano das atendentes da OI? Por acaso já te aconteceu de o instalador de antenas ou internet ou telefone, te chamar de “maluco”, para te pedir alguma coisa? Mais ou menos assim: “Aí maluco! Dá uma olhada se a parada tá funcionando lá dentro do teu quarto!”. Imagine a cena. O mínimo que eu espero, como cliente é um “Por favor senhor, o senhor pode checar se está funcionando?”
Pode dizer que eu tô sendo elitista e o cacete! Mas entenda meu ponto de vista. Eu nasci na Baixada Fluminense, minha mãe me ajudou com meus estudos até onde pôde. Meus avós só sabiam assinar o próprio nome. Dos meus 6 primos, só dois tem o Ensino Superior. Estudei em escola pública e consegui entrar na Universidade e sair de lá com, pelo menos, 3 diplomas. Logo, não tenho do que me envergonhar, nem negar minhas origens. Justamente por isso, penso que, se o sujeito quiser de verdade, ele consegue as coisas, materiais ou não. Não dá para ficar usando o argumento furado de que “faltou oportunidades”, “não teve muita opção”, “não conseguiu arrumar um emprego porque é morador de favela” e todas as outras bobagens. Antes de me tornar professor/educador, eu fui atendente de lanchonete, auxiliar de escritório, “Office Boy”, atendente de loja de produtos esotéricos, entregador de panfletos na rua. Trabalho existe, para quem quer trabalhar! Pra quem não acha que é humilhante lavar um banheiro de bar depois de uma sexta-feira à noite! Para quem precisa ajudar a pagar a conta de luz em casa, pagar as xerox de milhares de textos da faculdade, ou pagar a passagem de ônibus para qualquer lugar, é preciso trabalhar, seja no que for. Sem contar o mínimo de Cultura Geral que seja, para não ser um bitolado que não sabe o que aconteceu no mundo nos últimos 5 anos (porque parece que quando você menciona algo ocorrido há mais tempo que isso, tem-se a impressão de que só existia você na face da terra!).
Dito isso, acho melhor parar por aqui. Mas deixando bem claro: não quero e nem pretendo ser preconceituoso, racista, bairrista, escroto, elitista. Nada disso, só quero expor minha opinião porque tô de saco cheio de ver que só agora descobriram que existe as classes C, D, F, G, H, etc. Se eu estou sendo elitista e preconceituoso com esse post, porque nunca falaram nada enquanto a maioria pobre da população era esquecida?
Inté!
P.S.: O título desta postagem é um verso na música do Mundo Livre s/a, "Bolo de Ameixa", que está aí embaixo!
Pra quem é fã!
Nesse link, o Foo Fighters tocam o disco "Wasting Light" na íntegra, ao vivo!
Se você gosta dos caras e não consegue parar de escutar o disco, vale a pena dar um confere e, quem sabe, até baixar o vídeo, porque tá em ótima qualidade.
Qualquer dia eu faço a resenha dessa bolacha por aqui.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Guernica - Café Tormenta
Mais uma brincadeira com as músicas dos meus amigos. Dessa vez, Café Tormenta!
Formada em meados de 2010, a banda carioca Café Tormenta (Nova Iguaçu/São João de Meriti) surgiu das ruínas da extinta banda Luta de Classes (2003 – 2010). Das cinzas desse projeto, os historiadores e ex-colegas de faculdade, Hugo Roberto (vocal e guitarra) e Robson Leal (bateria), se reuniram para uma uma série de experimentos musicais e resolveram consolidar tais esboços em uma nova banda. Nascia o Café Tormenta. Em dezembro de 2010 a dupla entra em estúdio e contando com o apoio técnico e co-produção de Américo Mortágua, lança seu primeiro material fonográfico, “Amargo e forte” . O EP de estréia é composto por três músicas: “Guernica”, “Encouraçado coração” e “Olhos de Deus”
Ney Conforti - vocais, teclados e efeitos.
Hugo Roberto - guitarra elefante, microfonia e incursões noise.
Luciano Nobre - baixo químico.
Robson Leal - bateria
Se quiser mais: http://www.myspace.com/cafe_tormenta
A Casa - Banda Monsenhor
Esta é uma pequena montagem que fiz, na camaradagem, para os amigos da Banda Monsenhor.
Formada em Nilópolis - RJ em dezembro de 2009 a banda surgiu da ideia de 2 amigos que se conheceram em outra banda onde tocaram juntos por 4 anos no cénario musical da baixada fluminense. Com o término desta banda, Jaiminho Campello e Dedeco Carvalho, resolvem convidar PH e PR que tambem tocavam juntos havia 5 anos, para a principio tocar covers em uma festa, juntamente com Felipe França. Após esse dia a ideia amadureceu e a banda que tinha o nome Harlley, passou a se chamar Monsieur, e hoje Monsenhor. A banda Monsenhor tem como objetivo o trabalho autoral, falando em suas composições sobre a vida e sobre o maior dos sentimentos: o amor.
Jaiminho Campello - Vocal
Paulo PR - Guitarra - 2° voz
Felipe França- Guitarra
Pedro PH - Contra-baixo - 3° voz
Dedeco - Bateria
É só uma amostra do trabalho dos caras.
Se quiser mais, acesse http://www.myspace.com/bandamonsenhorhttp://www.myspace.com/bandamonsenhorsexta-feira, 21 de outubro de 2011
Ah! se não fossem as crianças...
Este é o último post do dia, prometo!
Não preciso dizer nada para introduzir esse vídeo, basta assisti-lo e a mensagem no final já diz tudo.
BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS!
COMPARTILHEMOS SEMPRE!
Inté!
Lulu e Metallica? WTF?
Pra quem acha que Metallica e Lou Reed são duas coisas que não combinam, os caras resolveram que dá maior pé essa mistura.
Quem é fã e acompanha as notícias do Metallica, já sabe que desde 2009, quando tocaram junto com o velho Lou, está para sair o disco "Lulu". Mas ontem, Lou Reed e o Metallica liberaram o material para streaming na íntegra. AQUI.
O disco leva o nome da peça teatral alemã Lulu, baseada em histórias do expressionista Frank Wedekind, cuja montagem em Berlin teve músicas escritas pelo ex-líder do Velvet Underground. Após tocar com o Metallica em Nova York, em 2009, Reed decidiu convidar a banda para transformar aquele material em um disco. Lulu é baseado em duas obras de Wedekind, Earth Spirit e Pandora’s Box, que contam a história de uma jovem que sofreu abuso, sua vida de dançarina e seus relacionamentos
O disco leva o nome da peça teatral alemã Lulu, baseada em histórias do expressionista Frank Wedekind, cuja montagem em Berlin teve músicas escritas pelo ex-líder do Velvet Underground. Após tocar com o Metallica em Nova York, em 2009, Reed decidiu convidar a banda para transformar aquele material em um disco. Lulu é baseado em duas obras de Wedekind, Earth Spirit e Pandora’s Box, que contam a história de uma jovem que sofreu abuso, sua vida de dançarina e seus relacionamentos
Agora é para os ouvidos gostarem. Ou não!
Dá uma ouvida no som chamado "The View"
Inté!
A FAXINA CONTINUA
Acompanhe a historinha abaixo e responda a pergunta a seguir:
Agora vejamos, de acordo com esse breve histórico, fica a pergunta: VAI SOBRAR ALGUÉM LIMPO DURANTE O GOVERNO DILMA?
JÁ SABE EM QUEM VOTAR?
A internet é mesmo maravilhosa! Só é desinformado e imbecial quem quer ser desinformado e imbecil.
Como meu negócio aqui nesse troço que eu chamo de blog é sempre colocar e disponibilizar o que muita gente não ouve, ou ouve falar muito pouco, aqui vai mais um petardinho.
O nome do cara é Thiago Correa. Sem trocadalho, o sujeito está correndo por fora e totalmente integrado com a disposição de seu material pela internet, de graça! Entre seu projeto autoral, de excelentes composições contemporâneas, ele também anda causando com suas versões samba-rock-mashup de vários sucessos. Saca só!
Mas aí, me deparei com essa parada muito maneira, que tem que virar um viral na rede e o próximo jingle das próximas campanhas do ano que vem!
Curte aí e depois deixa um comentário no site do cara: AQUI
Inté!
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
SOBRE RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
Há muito tempo não abordo esse tipo de tema por aqui. Nem sei se seria apropriado ficar falando isso aqui, porque não sei até onde vai a crença das pessoas que acessam esta página. Mas, como eu não me furto a debates, nem a discussões, quem sabe alguém me mostre algo novo que ainda não vi.
Pois bem, longe de querer realizar um debate teológico sobre qualquer coisa. Longe de querer afrontar de alguma forma a crença de alguém, tenho que dizer que algumas pessoas andam se equivocando nas generalizações que andam fazendo sobre o que é religião; sobre as pessoas que seguem uma crença religiosa; e sobre os textos contidos na Bíblia.
De acordo com o Dicionário, Religião é “culto prestado à divindade, doutrina, ou crença religiosa; acatamento às coisas sagradas; fé; devoção; piedade; crença viva; tudo que é considerado como um dever sagrado; respeito; escrúpulo.”. Portanto, além de o conceito ser amplo para podermos definir e descrever um a um, é preciso entender que muitas dessas definições teóricas são muito subjetivas para cada pessoa. Logo, a generalização que se faz do que é uma religião, para exatamente onde começa a definição do outro sobre o que é religião.
A maioria das pessoas sensatas encerraria uma discussão por aí. Até utilizando o argumento do senso comum, que diz que “futebol, religião e política não se discute”. Discordo disso totalmente. Acredito que possamos sempre expor nossas opiniões sobre qualquer assunto, desde que não se violente a opinião de outra pessoa. Ninguém está acostumado a ceder quando o argumento do outro é, no mínimo, interessante, ou melhor que o seu próprio.
Outra coisa é a distinção/discriminação que as pessoas fazem de pessoas que seguem algum tipo de religião. O que eu vejo e ouço sempre, são as pessoas dizendo que qualquer “evangélico” (detalhe importante: uso o termo evangélico entre aspas porque sua acepção também é enorme; e aqui quero somente me referir à forma como as pessoas enxergam aqueles que são protestantes), é um bitolado, um alienado, um fanático. Ora bolas, se as pessoas conhecessem o mínimo o meio religioso, poderiam ver que uma grande parte de “evangélicos” são mesmo fanáticos-bitolados-alienados; mas uma outra grande parcela é composta de filósofos, teólogos (no sentido literal da palavra), psicólogos (que estudaram anos para curar outros de males psíquicos, e não para “entender” o ser humano), historiadores, músicos de grande talento, etc.
Assistam a esse vídeo:
Ele é feito pelo Pastor Rob Bell. (Clique sobre o nome dele para saber mais). Sem precisar explicar muito mais, nós mesmos, protestantes, cristãos, ou seja lá como nos denominam, também não gostamos muito daqueles que ainda pregam um evangelho duro, de um Deus vingativo e violento. Sem contar, que nos dias de hoje, forçar qualquer pessoa a abrir mão de suas crenças, de seus hábitos, de seus costumes, de uma hora para outra, com a ameaça cruel de uma morte infinita e dolorida, não é a melhor estratégia para se levar ninguém a nada, nem a nenhum lugar, muito menos ao “Reino dos Céus”.
Antes que eu me alongue, eu vou parar por aqui. Pelo que eu já senti e pelo que já escrevi, acho que terei que fazer mais alguns outros posts sobre isso. That´s all folks!
Inté!
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Rise Up!!!
Outra coisa!
Para ninguém esquecer, ou para quem não sabe, amanhã é o dia em que povos do mundo inteiro se unirão numa só voz, num só levante contra o estado vergonhoso da política e dos políticos em todo mundo. Um protesto não violento para exigir que todos os envolvidos numa democracia, políticos profissionais e povo votante, se engajem numa mudança de atitude, que não fique numa verbalização inútil e infrutífera!
Para saber como fazer a sua parte, acesse o link abaixo e proteste junto!
“Se você é contra a corrupção, parabéns. Todo mundo é. Pare de chover no molhado e vá se engajar nos grandes debates do nosso tempo. Cotas raciais, código florestal, política externa, Belo Monte, tudo isso é mais importante do que faniquitos anti-corrupção que não levam (e nem poderiam levar) a nada.”
(Alex Castro)
A ARTE DO INSULTO
Pra tentar relaxar tirar isso de dentro de mim, vim acessar a internet, e na minha rotina, fui checar meu e-mail. Na capa do Yahoo estava a notícia que a Wanessa Camargo e o Marcos Buaiz entraram ontem com uma ação contra o Rafinha Bastos, pelo seu comentário ao vivo de que comeria a Wanessa e o filho dela. Aí eu fiquei pensando pra cacete... Na boa? Todo mundo agora se defende ou se ofende de tudo! De tudo!
Independente do que seja, ninguém mais aguenta uma bronca! Todo mundo da minha geração sofreu bullyng na vida e ninguém morreu! Eu só fui fazer terapia por causa dos abusos do meu pai!
Tem gente dizendo que ele exagerou. Tem gente dizendo que ele tá certo.
Eu tô é muito puto porque, há muito tempo, digo que vou morrer pelas mãos de uma pessoa ignorante. De alguém que não entendeu o que eu disse, ou que interpretou, à sua maneira, o que eu disse e por ter considerado ofensivo a sua pessoa, resolveu acabar comigo.
Existe um ditado que diz: “Não mate o mensageiro!”. Que significa que você não deve ficar puto com o cara que trouxe a MENSAGEM e sim com o FATO que originou a mensagem. Em outras palavras, se existem pessoas, como eu, Rafinha Bastos e tantos outros, que nos dedicamos a enfiar os dois dedos numa ferida que está pútrida, deve-se pensar em como essa ferida foi parar lá. E outra, as pessoas estão deixando de rir de si mesmas e isso é um saco! Levar-se a sério demais e orgulho que não cabe dentro de uma alma tão pequena. Veja a carta manifesto da Cláudia Leitte, que não teve um pingo de humildade em aceitar as críticas que lhe foram feitas!
Para refletir, escute esse petardinho do Matanza:
O título desse post, a música do Matanza e o DVD do Rafinha Bastos tem o mesmo nome. Eu, porque sempre me dediquei a ficar falando mal de tudo o que me incomoda, já perdi uma porrada de amigos nos últimos tempos, por insistir em ser verdadeiro comigo em primeiro lugar. O Matanza faz música para bêbado e revoltado de bermuda que quer só vociferar o que sente. E Rafinha, sempre fez questão de criticar os absurdos estúpidos que nos circundam. Vide o vídeo já gravado há muito tempo:
Portanto, viva e deixe viver! Não se leve tão a sério! Nem eu me levo a sério! Tô “comprando” uma briga que nem é minha. Mas não concordo de brincar de roleta russa e de vez em quando escolher um cristo qualquer.
Inté!
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Podia ser melhor!
Vivendo na atual crise financeira em que estamos vivendo, não é para muitos, ou pelo menos eu acho, desembolsar R$ 160,00 para assistir um único show. Mas vá lá, era o Tears for Fears, os caras não vinham aqui há um tempão. Se separaram, voltaram novamente, como qualquer banda dos anos 80 que não conseguiu ultrapassar a vertigem dos anos 90. Então, valia a pena.
Mas, para um cara mal humorado, e sismado que sou, algumas coisas, de cara já me descontentam. O show foi no Citibank Hall, na Barra da Tijuca. Eu odeio qualquer tour que eu tenha que fazer pela Barra. Por razões inexplicáveis, eu sempre me perco ou então me estresso. No sábado dia 8 de outubro, não foi diferente. Pra começar o trânsito daquele lugar não foi feito, nem está pronto para a enorme frota de veículos da cidade do Rio de Janeiro. Como comprei meu ingresso pela internet, foi um saco esperar a fila que incluía quem estava comprando ingressos na hora. Depois, entrar em outra fila de revistas e comprovação de documentos (as vezes acho que todos somos farsantes, pois se não, por que tanta checagem para saber se você é você mesmo e não está armado ou carregando algum objeto que possa causar algum dano a alguém ou a alguma coisa?). Pois bem, lá dentro mais fila e confusão para comprar uma cerveja que nem estava tão gelada assim.
Às 22:30 em ponto, os caras sobem ao palco. Curth Smith e Roland Orzabal continuam os mesmos meninos de outrora, simpáticos - com pouca interação com o público - , mas já chegaram dizendo a que vieram: "Everybody wants to rule the world". Delírio geral! Os telões enormes e magníficos, exibiam imagens e grafismos que interagiam com as músicas e a iluminação era de primeira. Mas aí... alguma coisa tinha que dar mais errado ainda: durante "Sowing the seeds of love", metade do som para e a banda, sem nada saber, continua tocando mais duas músicas, até que a plateia aponta para a aparelhagem. Orzabal se sai com um "Shit happens". E tudo foi concertado.
Para quem aguardou esse show durante muito tempo, para quem tem todos os discos (inclusive os que nem foram lançados aqui), o show poderia ter sido muito mais. Olhando o set list dos caras, percebi que o show não ia esquentar em nenhum momento.
Fiquei me perguntando porque raios eles tinham que tocar "Billie Jean" do finado MJ? Para quem ia fazer um show de uma hora e meia, tinha que gastar seu tempo enxurrando a galera da plateia com sucessos e as músicas mais dançantes.
Quando eu achei que o show ia engrenar tocando "Break it down again" e "Head over heels", eles saem para descansar e voltar para o bis. A casa lotada, todo mundo gritando (perdoem) "Shout" e eles voltam cantando "Woman in chains"? Peraí tio! Tocaram "Shout" de maneira tão burocrática e depois que tudo acabou, fiquei convencido, definitivamente, que é sempre melhor ficar em casa e escutar meus cd´s em alto e bom som na minha aparelhagem. Ela não quebra e escuto sempre todas as músicas que gosto.
PS.: Sói não entendi um gordinho que estava do meu lado e passou o show inteiro sem se mexer, bater palmas ou cantar uma única música sequer!
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
MUDANÇAS
A partir de hoje, as postagens do blog vão ficar na página principal mesmo. Não vou mais redirecionar nada para outra página! Assim, fica mais fácil para vocês, que não perdem a paciência esperando uma coisa e veem outra. E um pouco menos de trabalho para mim, que não fico tendo que fazer o dobro de postagens para deixar o blog mais legalzinho e diferente.
Para as postagens antigas, permanece a antiga formatação: tem de clicar na imagem que vem na capa, para poder ver a postagem em si. com o tempo vou transportando todas as postagens para a capa.
Curtam aí!
Sobre mulheres e bonecas infláveis
Até onde consigo raciocinar, poucas vezes, nos últimos 5 anos (digo 5 anos, porque muita coisa muda em 5 meses e considero 5 anos tempo suficiente para uma coisa se mostrar duradoura), eu vi um filme que me fez pensar tanto, ou me deixou tão feliz de ver lirismo e beleza num único filme.
Pode parecer muito, mas Boneca Inflável (Air Doll ou Kuki Ningyô) de Hirokazu Koreeda, me fez pensar em como tratamos as mulheres de um modo geral. De como enxergamos a existência feminina em nossas vidas.
E posso chegar à conclusão que é de uma forma tão superficial, que, muitas vezes, as tratamos como se fossem simples bonecas infláveis, sempre prontas a satisfazer nossos desejos. Sexuais ou não.
O mote do filme se dá justamente aí. Um homem de meia idade, após anos de solidão, adquire uma boneca inflável e passa a tratá-la como uma pessoa de carne e osso, como uma esposa mesmo.
Até o dia em que (numa das cenas mais lindas do filme), a boneca ganha vida e passa a descobrir o mundo. De forma literal. Aprende a falar e a se comunicar, tentando viver num mundo de humanos, ou de seres, que seguem sua vida de maneira retilínea, sem muita importância com aqueles que estão à sua volta.
Não preciso dizer muita coisa. Se você estiver em casa e tiver o canal Max, não se assuste quando ver o título do filme na sua tela, não é mais um filme pornô da madrugada, é uma obra filosófica das mais bonitas.
Segue o Trailer:
terça-feira, 30 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
THE BEAVER
THE BEAVER
(UM NOVO RECOMEÇO)
Muita gente viu uma postagem que fiz ontem no Facebook, xingando a Jodie Foster e o Mel Gibson. Pois é. Eu nem sei se esse filme já saiu no Brasil. Não sei mesmo. Mas o fato é que The Beaver (em bom português, O Castor) é um filme indispensável para quem gosta de cinema, não gosta de animações infantis, que se pretendem a falar com adultos, (se bem que, com muitos, até fala mesmo!), ou mesmo comédias pastelões e explosões de filmes de ação.
The Beaver é um filme sério. Mas muito irônico. Conta a história de Walter Black (Mel Gibson) que, sofrendo de um alto grau de depressão, não liga mais para a empresa da qual é presidente, para a família e para a própria vida. E, justamente, no momento em que pretende acabar com a própria vida, o imponderável acontece. Com o fantoche de um castor que achou no lixo, não por acaso, enfiado na mão, consegue evitar o pior.
Daí por diante, se um roteirista babaca, ou um diretor menos competente do que a Jodie Foster, assumisse esse filme, muito provavelmente, ele se tornaria uma das várias comédias canastronas do Jim Carrey ou do Steve Carrell. Mas não, daí pra frente, o Castor (Mel Gibson), assume as rédeas da vida de Walter Black e a cena em que ele descreve o que é a loucura e uma vida medíocre, podem entrar para os anais do cinema.
The Beaver é um filme para se ler. Não ter aquelas pessoas que pedem para dar pausa o tempo todo e ficam falando sobre tudo durante o filme, ajuda na percepção e contemplação do filme. Cada cena e cada diálogo é uma pílula de sabedoria sobre a vida contemporânea.
Bom filme.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
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